quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Já não se fazem como o De Niro...

Os senhores taxistas chegam ao destino pedido. Param o carro. Depois, em vez de pararem logo o taxímetro, ainda olham uns 3 segundos através do seu vidro lateral. Além de ser uma situação completamente normal (porque sim), é ainda um demonstração do ávido interesse destes senhores pela vida natural pois nunca se sabe quando se poderá avistar uma pardela-de-bico-amarelo (tão rara nos dias de hoje) pelo que cada ocasião é de se aproveitar. Mas eis que senão quando (plim!), não há pardela para ninguém mas sim uns belos 15 cêntimos redondos-e-de-metal que aparecem por entre os arbustros do taxímetro e que são outra espécie de se lhe tirar o chapéu (e a gorjeta), pois parecem acabar logo com o interesse de qualquer senhor taxista pela vida natural ameaçada.

Loop...

- Oh! Que engraçado , tens uma banda??

Que fixe! o meu primo tb toca numa ... tocas o quê?


...



- Oh, Que engraçado, fazes sites??

Que fixe... a minha prima faz sites!!


...

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Toda a Verdade "O Mercado do Nherd"

Boa noite blogueiros, não é que seja pretensioso ao ponto de achar que alguem lhe interessa o que penso, mas depois de algumas críticas dirigidas à minha pessoa por não ter uma participação activa nesta blogalheirice por parte de um tal de Afonso Azevedo, aka Habes Bem, aka Naves, fundador, co- fundador e ditador vitalício deste blog juntamente com o seu fiel companheiro e amigo Gomes, aka Morna, aka "el loco" em algumas regiões do sul do Novo Mexico, venho postalius aqui a minha "Toda a Verdade".
Pois é, estava eu em casa sem nada para fazer e decidi ver um documentário recente chamado Zeitgeist dum gajo que nem sequer vou por aqui nome porque nem vale a pena saber quem é esse chupa pilas, então o filme está dividido em 3 partes; a 1ª é só para aquecer e ficares a pensar "epá... estes gajos pesquisaram e sabem do que estão a falar" fazem-te a caminha só assim de fininho,de repente a 2ª parte passa para uma cena que não tem nada a ver, passa para o 9 /11 que até ficas abananado e descamba na 3ª parte com alarmismos de que os "Puppet Masters" têm como plano chipar a sociedade e robotiza-la para a controlar... enfim, assim uma cena bué infantil mesmo á American. Devo confessar que estou a escrever isto porque acabei de ver o documentário e fiquei a pensar naquela merda, mas depois aquilo é como uma moca,passado umas horas começou a passar, comecei a ver as coisas com mais clareza e até a sentir um bocado de vergonha de por momentos ter papado aquele grupo.

Pois é... á medida que os tempos evoluem, evolui também as mentalidades, o acesso à informação, o conhecimento e a ciência, só um grunho que trabalha a cavar batatas de sol a sol para sobreviver é que tem a desculpa para ter o "pensamento rebanho" e seguir os valores e as creenças antigas que lhe foram impostas, pobre coitado, para ele não andar a pensar em vez de cavar batatas, uma espécie de cábula, um facilitador de vida para o "cavador de batatas" viver em comunhão com os outros cavadores, fazer o que tem de fazer e sobreviver, porque se o cavador se põe a pensar pode-se aleijar. Mas nos tempos que correm ha cada vez menos cavadores e seifeiros e mais pessoal perdido á procura de verdades e explicações... é aqui meus amigos que floresce a INDUSTRIA "TODA A VERDADE", ora pois então se ha um belo mercado, toca sacar fornadas de verdades pó freguês. Tive a curiosidade de ir pesquisar documentarios feitos recentemente e ao que parece qualquer MANUEL sabe um segredo ou um plano maquiavélico que mais ninguém sabe, alias o Sr. Alcides, o merceeiro aqui da minha rua, vai lançar um já pró ano intitulado "Toda a Verdade Sobre os Bollycaos e os Donettes Brancos".

Em conclusão e fora de brincadeiras, esta emergente industria baseia-se em intercalar factos com invenções para sustentar teorias e torna-las credíveis... e esta merda resulta!! enquanto houver mercado hão-de se inventar verdades ultra secretas com o paleio de que o governo proibiu a distribuição e que o realizador depois disso foi torturado durante 3 anos numas catacumbas na Chechénia para entreter o NHERD (nerd + nharro) da net que quer é conspirações matrix.

aqui está o link para quem estiver curioso ---> http://video.google.com/videoplay?docid=5547481422995115331

(façam umas pipocas assim na desportiva como se tivessem a ver a Buffy caçadora de vampiros).

Queixas do meu Português serão dirigidas aos Ministros da Educação dos últimos 25 anos. Apesar de não saber escrever tive 14 no exame nacional, por outras palavras PÓ CARALHO OH ZÉ DIÁCONO CORRETOR DA LINGUA PORTUGUESA.

E é assim que me despeço com este meu pequeno contributo para o fenómenos " Toda a Verdade"... um Toda a Verdade sobre O " Toda a Verdade"... que giro...
Adeus
MR. WHITE What's done is done, I need you cool.
Are you cool?

The sound of a chair smashing against the wall.

MR. PINK I'm cool.

MR. WHITE Splash some water on your face.Take a breather.

We hear the sink running, and Mr. Pink splashing water on his face.

MR. WHITE I'm gonna get me my smokes.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Aquilo que eu ás vezes quero dizer - Parte I

-Então quer dizer que somos todos sazonais, mas os bipolares são-no ao contrário?
-Ao que parece...
-Então é normal eu estar assim triste porque está a começar o Inverno, certo?
-Em princípio... sim...
-Então e se o meu namorado me deixar no Verão(vou ficar triste), e eu me voltar a apaixonar por alguém no Inverno (e fico feliz)? Quer dizer que sou bipolar?
-Nop... "pausa com suspiro" Quando muito és uma pêga burra e fácil!

domingo, 28 de outubro de 2007

Os dezoito níveis...




E ao entrar no auditório ele olha em redor à procura de um lugar para se sentar discretamente, mas repara que a sala está praticamente vazia. O género de pessoas que frequentam este tipo de palestras são normalmente historiadores, arqueologos ou o ocasional geek à procura de material para por no seu weblog...
Ao sentar repara que o Dr. Wi Chi Pedya, expert em cultura chinesa, tinha envelhecido bastante desde a última vez que estiveram juntos no Cairo, estranho, visto que os seus cabelos brancos não são comuns numa pessoa nos seus quarentas. No entanto decide concentrar-se no discurso do perito que vai apontado para o dados projectados pelos slides:


-Na mitologia Taoista e Budista, o inferno é composto por dez tribunais, cada um controlado por um dos dez Reis Yama, e dezoito níveis nos quais os fazedores do mal são castigados.


(carrega no botão para mudar de slide)

-O Conceito de dezoito níveis do inferno comecou na dinastia Tang, e não, não foram os inventores da popular bebida em pó - graceja, rindo-se nervosamente - O texto budista Jian Di Yu Jing mencionava 134 mundos infernais, mas foi simplificado para dezoito níveis por razões de conveniência:

Inferno do Vento e do Trovão,
Inferno do Moer,
Inferno das Chamas,
Inferno do Gelo,
Inferno dos Caldeirões de Óleo,
Inferno do Desmembramento por Serração,
Inferno do Desmembramento por Quadriga,
Inferno da Montanha de Facas,
Inferno do Arrancar de Línguas,
Inferno do Espancancamento,
Inferno dos Torsos Cortados,
Inferno dos Pecadores de Cabeça-para-baixo - o meu preferido, em que os pecadores são perfurados por um gancho e pendurados de cabeça para baixo,
Inferno do Arrancar de Olhos,
Inferno do Arrancar de Corações,
Inferno do Arrancar de Entranhas,
Inferno do Sangue,
Inferno das Larvas e finalmente
o Inferno de Avici

Ao acabar de enumerar os vários infernos, o Dr. Pedya vira-se para a audiencia e pergunta:

-Muito bem, alguém têm alguma questão a colocar?

o máior!

É pá..

É pá...
Desculpem mas ha coisas que têem que ser ditas...
Há Um Salame... que não sei ainda onde a minha mãe o arranja...
É coisa recente... de há uma ou duas semanas.
É pá...
É aquela combinação perfeita (claro que as opiniões variam) entre a parte do chocolate MÓL inha e a bolacha semi-crocante com os grãos de açúcar a chegarem á mastigação naquela parte q.b. em que sabe mesmo bem mastigá-los (este gajo é um enoiado, caguem la nisso...)
Mas bolas...
Há fenómenos para-anormais que têem que ser relatados e eu senti-me na obrigação cívica de o fazer.

...

-Diga?

...

-Ah, estou a ser parvo.

........

-Sim, de facto o senhor guarda tem razão, vou abandonar já este post.

"Não, é que xabe, depois deixamos qualquer um dijer parvoíxes dexas e depoix isto fica uma bandalhada que bai lá bai, não é nada contra o xenhor em particular, eu até gosto muito do xeu trabalho!"

-Claro, claro...

sábado, 27 de outubro de 2007

7 ou 8 operações stop, coño!!!

Pois é meus amigos, nao sei como é possível mas consegui bater o meu recorde de horas seguidas a dormir, e após ter dormido 24 !!! horas seguidas (o antigo recorde eram 17 ou 18) sinto-me pronto para escrever o meu primeiro post neste blog. Já tinha 1 ou 2 ideias em mente portanto nao se surpreendam se escrever um rio de palavras sem foz! Aqui vai:



Na última quinta-feira, consegui passar em 2 "operacões stop" em menos de 5 mins (caminho da alta até casa) e ter a sorte de nao ser parado em nenhuma delas elevando para cerca de 7 ou 8 o número de operacões stop consecutivas que consigo "evitar" e continuando a minha saga de sorte ou melhor, o meu karma positivo no que á polícia diz respeito. Ora vejamos, em 25 (mais 10 menos 3, por aí...) apenas fui parado em 7 ou 8, e estou numa streak de 7 ou 8 sem ouvir o famoso "Os seus documentos...". Se contarmos que das 7 ou 8 vezes que fui parado, só tinha tudo em ordem em 2 delas e que nas outras tinha alcóol em 2, estupefacientes em todas ou provavelmente todas, falta do papelinho do seguro em pelo menos 2, e que nas restantes havia algo em falta que a autoridade policial foi simpática em deixar passar com a certeza de que eu iria tratar disso o mais brevemente possível, sendo ainda que numa delas, com o nosso amigo Afonso ao meu lado, tivemos que esconder 15 euros de polén á pressa ja depois de parar... lol ...sem contar com o facto de nesse dia ter um farolim partido e ir sem cinto! Multas? zero... (aliás, estou a mentir pois na 1ª vez que fui parado, tinha eu a carta há 1 mês e o jipetz a abarrotar, tive uma multa de 5 contos em plena praça do Rossio).

Enfim, mais sorte penso que era impossível. Isto tudo sem contar que neste streak positivo em que me encontro passei metade das vezes pela operacão stop sem cinto ou quanto muito a pôr o cinto enquanto passava por "ela" e da outra metade estava a fumar (que penso que ainda é proibido enquanto se conduz).
Já dizia a minha avó "Coño!..." e já agora digo eu "...Que sorte inopinada!"



Ah pois é!, toda a nossa vida somos e fomos ensinados pelas gerações mais velhas que dizer palavrões é errado e feio, principalmente ao pé da mulher que queremos impressionar ou de criancas... pois entao qual não foi o meu espanto no dia em que descobri o que queria dizer coño. Até aqui tudo normal nao fosse o facto de que, desde que me lembro, a minha avó dizer coño (como nós dizemos porra ou melhor... merda ou foda-se) à frente do seu marido, dos seus filhos, genros e neto(s) (tem que ter o s entre parêntises pois como sou o neto mais velho por 3 anos ela pode e deve ter dito coño só com 1 neto presente). Mais engraçado que isto é o facto de cada vez que se escapava da minha boca um merda ou outro palavrão qualquer, mesmo que fraquinho, ela dar-me um sermão sobre como dizer palavrões é mau e ensinar-me mais um pouco da vida de Jesus Cristo e da igreja cristã. Se é verdade que eu não dúvido nem um pouco da fé e do catolicismo da minha avó também nao deixa de ser menos verdade que é estranho ela sempre ter dito um palavrão (mesmo que estrangeiro), ainda por cima dos grandes, sem problema algum de consciência.

Tem piada que tudo mudou no dia em que decidi finalmente perguntar aos meus pais o que queria dizer aquela palavra que nao parecia pertencer à língua portuguesa e que de vez em quando era dita naquela casa. Os meus pais lá me tentaram explicar à sua maneira e qual não foi o meu espanto quando vi a minha mãe a pedir à minha avó para não voltar a dizer essa palavra à nossa (de mim e dos outros netos) frente pois nós já sabíamos o que queria dizer e não convinha muito nós pensarmos que era normal dizer essa palavra. A partir desse dia raramente voltei a ouvir essa palavra no Soito.






Conselhos de como correr o risco de nao ser multado numa operacão stop:

- Ter bebido 1 imperial, 1 copo de vinho tinto e 2 moscatéis
- Ter fumado uma mix de bolota e erva
- Ser simpático para o polícia ao mesmo tempo que solidário pela seca que ele está a apanhar ao operar os condutores que param no stop
- Dizer coño trinta vezes em tom revoltado
- Contar 2 ou 3 histórias engraçadas (se possível histórias em que foi vítima) que tenham acontecido nesse dia ou que sejam recentes (para os pormenores ainda estarem frescos na memória, mas contada(s) como se tivesse(m) acontecido nesse dia)
- Ter boa capacidade de comunicação e boa apresentação
- Por último mas mais importante de todas, dar-lhes quase (para não desconfiarem) sempre razão e faze-los sentirem-se o boss do momento, uma pessoa importante pois, a partir do momento em que isto acontece, a probabilidade de sairem de lá sem a multa por falta do papel do seguro, por ir a falar ao telemovél ou por ir sem cinto passa de 5 para 55%.


Significado da palavra coño: http://oldblogs.sapo.pt/comentar?entry_id=574971

Eu estou-me a V.C.R. portanto D.V.D. o meu tempo.

Em inglês, parvo/a!


P.S. Só as siglas, urso/a!

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Zed's dead baby, Zed's dead...

Parre Curre

- ...Tou-te a dizer! E havia uma que era tailandesa! Que até fumava com a..

Peço desculpa, estava a falar ao telemóvel.

Descobri há uns tempos que existe um novo passatempo entre a juventude urbano-depressiva. Chama-se Parkour. Consiste um pouco em "meteram-nos a morar nestes blocos de cimento, o que nos resta senão saltar de varanda em telhado e vice-versa" ou numa nomenclatura mais técnica "Cajó salta c******, ou então manda as bolotas e caguei pa ti!"
Os pioneiros desta forma de arte abstracta quiseram, originalmente, baptizá-la de Strimpinkuelvis, cujo significado é "treino intensivo para fuga às autoridades nos dias de Bingo, à terça".
Esse nome, porém, já tinha sido registado...
Sempre creativos e "desenrascas", estes visionários resolveram então chamar-lhe Parkour, que significa "branco é, galinha o põe" em aramaico.
Tem sido, de facto, um sucesso entre os citadinos. Principalmente entre os jovens. A Sony queixa-se que o Parkour fez descer as vendas da nova Playstation em 62%, enquanto os pais, sempre atentos e "amigos do seu adolescente", choram pelos tempos em que o seu Bernardo saltava, berrando, apenas quando queria o seu "Action Thunder War Foot Massage"... (que nostalgia... ;)
Pois é, os tempos são de facto, outros. Mas olhemos em frente com esperança! A tradição ainda consegue ser o que era! Apesar de todo o mérito que o Parkour tem como cena fixe, quem não continua a apreciar um bom Descolar de Aviões Junto ao Aeroporto, esse sim, o grande Ex Libris da tradição urbano-depressiva portuguesa!


(dizer última parte em crescendo, de indicador no ar, agitando-o com veemência em cada sílaba tónica)

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Desabafo...

A vida é feita de pequenos nadas …disse um dia o meu “colega” Sérgio Godinho…
Ora o pequeno nada de um músico é o palco… é um sorriso na plateia…é o abanar de uma cabeça…o bater de um pé… um bater de palmas ou até um fechar de olhos …

É tarefa quase impossível transmitir a alguém que nunca passou por isso, a sensação de pisar um palco e sentir a música a tomar conta de nós, de deixar a concha que todos os dias arrastamos e passar a pertencer a algo cósmico e metafísico, algo que nos transcende e nos transporta para uma dimensão em que tudo faz sentido e onde tudo se encaixa…

Quem nesta terra de desgraça e de felicidade efémera não tem uma melodia que o ligue a certa pessoa ou a certa altura da vida? quem não ouve música diariamente ? Haverá alguém que não cante pelo menos uma vez por dia?
Neste stress diário, o que seria de nós sem aquele momento “zen” em que estamos a sós com ela… a nossa música.

Mesmo no meio de uma multidão, a nossa mente canta e viaja… subimos acima das nuvens e deixamos que o sol nos aqueça…

A música é um sonho acordado… é o pequeno nada maior do mundo e quer nos faça sorrir ou chorar ela está sempre lá e é o nosso refugio quando dela precisamos… não se limitem a ouvir, aprendam com ela que na vida o essencial é invisível aos olhos…

Obrigado Música.

Feijão frade com atum

Lá cheguei eu a casa todo padrado depois de uma noitada de borranço grave... Fui me lavar e depois decidi ir ao andar de cima pitar feijão frade com atum e cebola, polvilhado com salsa q.b.. Obviamente que depois de acabar pensei três jogadas à frente e pus num pratinho uma fatia de bolo de chocolate pa mai logo, para depois não ter que ir fescálas.
Com o cuidado para não acordar a minha avó, fui andando pé-ante-pé pelo corredor e sai para a escada do prédio. Abro a luz e tranco a porta à chave para a minha avó não fugir e andar para ai a fazer barulhos a importunar a vizinhança, quando me viro para trás, está o meu vizinho da frente a olhar para mim, a arfar numa posição estranha, extremamente pálido com a boca cheia de sangue. Era óbvio, o cabrão tinha-se transformado num zombie.



SALADA DE ATUM COM FEIJÃO FRADE

1 lata de atum
1 lata de feijão frade
4 ovos cozidos
cebola
salsa
azeite, vinagre
sal e pimenta


Numa terrina dispor o feijão frade e o atum. Picar a cebola muito bem picadinha, assim como a salsa e polvilhar. Temperar tudo muito bem com azeite, vinagre, sal e pimenta e misturar tudo. Cortar os ovos as rodelas e colocar no topo da salada.
Se possível levar ao frio para ao servir estar bem fresquinha.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

sábado, 20 de outubro de 2007

Copos

olhe desculpe. (uma super a caminho da tasca)
não se importa. (2 meios nos primeiros minutos)
com licença. (+ duas e três meios)
se faz favor. (3.. em copo de plástico)
olhe. (jola, jola, jola, visky, visky, visk.)
chefe. (uma morangosca)
desculpe. (são duas morangoscas e 7 kalachenikov's)
ahh.. não tem guardanapos?


Boa noite

Peço desculpa

Acabei de almoçar uns rojões e estava aflito para me blogar.

Sim, não tenho mais nada que fazer.

- w.404fjkrefe.f.-f@epfef´++qdvqdmxc+é«-«ç32ad!
- Hã?
- Nada, nada...

Hmm...

Não confio em pessoas que sabem do que querem da vida.

Das duas uma, ou são mais inteligentes do que eu e sabem algo que eu não sei, ou são zombies de vontade predefinida e sem humanidade que secretamente sugam sangue de terceiros na noite lisboeta cobertos pelo manto escuro da sobriedade.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Politica.mente in.cu.recto!

Desde os primórdios da humanidade - portanto, desde há cerca de 25 anos - houve sempre quem nos tentasse incutir o “politicamente correcto” como um modo de estar e uma filosofia de vida a aceitar de bom grado. Como se existisse essa necessidade de sermos politicamente correctos para sermos aceites num círculo mais abrangente de interesses comuns aos nossos e aos outros. Pois bem, é verdade que o Homem é um animal social, mas não é menos verdade que para o ser plenamente necessita de ganhar o respeito e admiração dos seus pares. E é exactamente aí que o politicamente correcto não entra, fica de fora, sendo necessária uma intervenção firme e distinta para que o indivíduo em questão possa sobressair e consiga ultrapassar o chamado “pensamento rebanho”, o pensamento que nos vai acomodando na nossa pequenez e nos vai tornando mais infrutíferos nas nossas acções. Daí a perigosidade do “politicamente correcto”, até na questão semântica, senão reparem: se por um lado nos diz que “política mente” – algo que é já tomado como verdade provada na nossa sociedade -, logo depois classifica esse logro como sendo algo “correcto”(!), tornando assim uma expressão aparentemente inofensiva numa fraude directa e ofensiva com a qual não podemos continuar a pactuar de modo inerte. Venho por isso defender uma outra expressão que contrarie este ardil. Uma vez que política mente, todos nós gostaríamos de remeter toda a mixórdia de mentiras que dali sai para dentro (“in”) do recto (vulgo cu) desses artistas de primeira linha (vulgo políticos). E, como modo de reforçar esta ideia, concedo-me a liberdade de referir duplamente e de modo diferente a portaria de saída dos excrementos do nosso aparelho digestivo, vulgo cu, vulgo recto.
Viva o politica.mente in.cu.recto!!!
Adeus e até já

Para ser da malta.

Tava aqui a pensar em escrever qualquer coisa de interessante para iniciar a minha aventura da escrita "new age" do bloguismo, mas rapidamente cheguei à conclusão que não tenho nada para dizer. Dou graças por ter diluido a minha presença com a dos meus caros amigos. Assim, enquanto não tenho ideias vou comentando as postas deles e apagando posts alheios, visto que eu detenho o poder sobre qualquer alteração neste Rio Trancão de blog(ue).

Fazendo uma breve introdução dos Colaboradores:

-Francisco, tanto um homem equilibrado, inteligente e romântico como obscuro, poderoso e melancólico. Ninguém sabe bem de onde ele veio ou quem é.
Poder Especial: Força sobrehumana

-Afonso, jovem estudante da área da comunicação cuja infância negra e tumultuosa no gueto dos arredores de Lisboa lhe dá ferramentas para nem ter que usar muito a imaginação para conseguir contar uma boa história.
Poder Especial: Persuasão

-Sérgio, esotérico, metafísico, opinador, vidente e extremamente sensual.
Poder Especial: Telepatia

-Braz, também conhecido como "o acusador, o impuro, o maquiavélico" em alguns países da Europa do Leste. Disponível para festas de aniversário e baptizados.
Poder especial: Controla aparelhos de som pondo a música que quer.

e quanto a mim, Gomes, gosto de me ver como um Líder natural, deconstrutor de ídeias feitas, um diplomata neste mundo de lágrimas de sangue de anjos caídos.
Poder Especial: Escreve fixe.

Para acabar quero dizer que será um prazer perfumar o mundo da internet com as nossas palavras de amor e compreensão para com o próximo e que tenho um T1 para venda na António Augusto de Aguiar, como novo e o preço é negociável.

Muito obrigado e beijinhos para todos.

As boas vindas

Olá caro leitor/cibernauta. Ao perscrutar nas profundezas deste novo blog "Agarra-te Lurdes!" o leitor deve estar a perguntar-se "Porque terão escolhido este nome tão invulgar/estúpido para o blog?" ou "Porque é que eu gostarei tanto de ver o programa da Júlia Pinheiro?" ou ainda "Como é que este gajo está a adivinhar tudo em que estou a pensar??"
Em relação... à segunda questão: talvez o caro leitor/cibernauta seja uma pessoa sensível, preocupada com questões como o sofrimento alheio ou a solidariedade fraternal, mas em princípio deve ser apenas parvo.
Relativamente ao nome do nosso blog, sim, é estúpido. Mas é também uma tentativa de fazer sobressair a Lurdes que há em cada um de nós: um ser ávido por deboche, com um olho extremamente observador e crítico para com a sociedade e outros dois, como toda a gente, para ler ou para ver televisão.
Por isso agarre-se bem e deixe a sua Lurdes conduzi-lo nesta rocambolesca viagem. E olhe que ela nem tem a carta...

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Uma pergunta rápida:

Pode-se usar palavrões?